10 de fevereiro de 2018

Resenha: Wishbone Ash - Argus

WISHBONE ASH - ARGUS (1972)

Toda natureza é progressiva e rítmica. Toda vida, é uma dissipação concomitante de forças. 
A música, a cultura, arte, a filosofia e a história passam pela Mocidade, idade adulta e velha, e finalmente se estabelece no eterno que se dissolverá no nada do qual veio, o que importa é o que há de belo e honesto não concedem aos homens senão ao poder de ARGUS!

Este disco mescla muita essência em guitarras gêmeas, melodia e baixo Pulsante! Todos sabem que STEVE HARRIS (IRON MAIDEN) criou e usou seus influentes galopes por meio desta obra prima. Escutei este disco em uma época de diversidades da minha vida, pessoal, foi em cada detalhe deste disco que fiquei encantado com a sonoridade original, progressiva e puramente inglesa. É um turbilhão de notas musicais que ecoam na 
Jornada em busca do delírio, é um trilha sonora de guerreiros.

Este é o terceiro disco do Wishbone Ash, e foi um divisor de águas na carreira do grupo. Se os dois primeiros discos (Wishbone Ash, de 1970, e Pilgrimage, de 1971) davam ênfase ao lado próximo ao progressivo, onde as habilidades musicais eram uma mescla de jazz, hard rock e pitadas leves de psicodelia, foi com Argus que o quarteto formado por Martin Turner (baixo, vocais), Ted Turner (guitarra, vocais), Andy Powell (guitarra, vocais) e Steve Upton (bateria) consolidou as famosas guitarras gêmeas, sendo o embrião do que hoje é convencionado chamar de hard rock, heavy metal com guitarras gêmeas.

A inspiração é algo exuberante e único, pois ouvir este álbum é entrar em uma dimensão de pensamentos e emoções. É uma completa obra de arte. As sete canções de Argus são reflexivas, envolventes, sedutoras e belas.

SEM MAIS......CLÃ DOS DEUSES


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